Na noite seguinte, eu publiquei uma lista de cinco artistas que haviam homenageado outros artistas através de músicas, um texto mais elaborado que eu vinha escrevendo há dois dias. Era um material mais interessante, comparado ao que conseguiu setenta views. Até o momento, esse post chegou a cinquenta e seis cliques, quase todos eles no mesmo dia também. Esses dois textos foram os mais vistos, principalmente por causa do que meu pai fez.
Desde o dia em que eu coloquei no ar o primeiro texto, mantive a regularidade de uma matéria por semana - e meu blog demanda textos maiores; demanda pesquisa a fim de escrever cada texto; por isso não escrevi um por dia ou algo próximo.
Eu não fiz nenhuma divulgação do blog nas redes sociais (além de compartilha-lo com o grupo da turma no Facebook). Praticamente tudo o que eu fazia, após uma publicação, era pedir para meus pais lerem. Foi sem eu saber que meu pai colocou o blog no grupo de Whatsapp dos amigos, por exemplo, o colocando em maior evidência.
Ao final, os textos tiveram uma média de 39 cliques no Blogger, sendo o menos clicado o publicado ontem - catorze até agora. Os únicos três comentários no site vieram da minha mãe, no texto sobre Charles Manson, da minha tia, que é fã da banda Nirvana, no texto sobre Kurt Cobain, e de uma colega de faculdade que eu não conheço, Maria Eduarda, no último texto publicado - ela escreveu: "muito interessante".
Sinceramente, acho que não havia muito a ser feito - minha opinião é que se eu tivesse compartilhado minhas publicações no Instagram, no Twitter e no Facebook eu conseguiria mais cliques, claro, mas dificilmente chegaria ao meu público alvo sem monetização ou uma maior divulgação.
Eu acho o conteúdo legal, mas acredito que não teve sucesso de audiência por dois motivos. O primeiro é que não houve uma forma de quem conheceu o blog, como os colegas do meu pai, serem lembrados das publicações frequentemente (a menos que eu os pedisse para entrar lá). Em outras palavras, não teve um "palanque". Em segundo lugar, pois ele não possui a mesma credibilidade de uma revista como a Rolling Stone ou de uma coluna do Globo. Vale lembrar que eu coloquei muitas quebras de texto e vídeos - o que ficou faltando foram os quizzes.
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Queria dizer que foi muito bom e importante para mim escrever esses textos, pois no curso de Jornalismo eu tive, até agora, raríssimas oportunidades ou incentivos para escrever sobre o que eu gosto. Especialmente em tempos de pandemia, em que estamos confinados em casa, tem sido algo que me mantém ocupado; me mantém curioso, interessado, instigado e me tira da inércia para uma direção que eu realmente quero seguir. Eu gosto de escrever sobre arte e música. Gosto de escrever com maior liberdade e ignorando as regras importunantes de lide/sublide/corpo impostas como se fossem a única alternativa para o jornalista, nesse curso, apesar de eu não ignorar todas as regras, obviamente. Um professor já me disse, e eu guardei isso, que a Regra precisa ser usada a nosso favor ao invés de nós agirmos em favor da Regra. Enfim, para mim a experiência foi maravilhosa até agora. Espero que eu esteja, de fato, fazendo algo útil e não errando demais.


que analise lucida e bem feita.
ResponderEliminaros caminhos virtuais tem meandros que vc vai entender para que descubram que seu blog existe.
sua escrita eh primorosa.
mas as pessoas leem pouco. e pouco entendem o que leem. e buscam rapidez e agilidade em textos curtos de preferencia com sensacionalismo. basta ver como as fake news fazem sucesso.
voce vai na contramao de tudo isso. que bom.
siga em frente.
Obrigado, Marisa!! Fiquei muito feliz
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