terça-feira, 12 de maio de 2020

Relatório de audiência do blog

Ao final de quase dois meses de atividade do blog, qualquer sucesso do projeto se estendeu somente às pessoas que estavam ao meu alcance. Quero dizer, os textos não viralizaram, ou seja, não foram repassados entre muitas pessoas. O maior número de visualizações obtidas foi quando (e porque) meu pai postou o link do blog no grupo de Whatsapp de sua turma da universidade. Esse texto, que tratava da história por trás da música Exagerado, do Cazuza, chegou a setenta visualizações. Pelo que me lembro, aproximadamente sessenta se deram somente naquele dia. Inclusive, recebi uma interação legal por parte de um dos ex-colegas do meu pai, Augusto Sérgio, que mandou um texto me parabenizando pelo blog e sugerindo uma matéria sobre a semelhança entre uma música de Baden Powell e Vinícius de Moraes com outra de Tom Jobim e Chico Buarque.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

BRIGAS LÍRICAS - Artistas que brigaram através de músicas




Todo mundo conhece os Beatles, mas poucos sabem que Paul McCartney e John Lennon já lançaram músicas para se atacar entre si, ou que a rixa entre Tupac e Notorious B.I.G fez com que ambos fossem assassinados. Eu contarei essas histórias aqui.



John Mayer - "Paper Doll" / Taylor Swift - "Dear John"



"Você não acha que dezenove anos é muito jovem para ser envolvida em seus deturpados jogos sombrios, quando eu te amava tanto?" Taylor Swift, em "Dear John"



"Você é como vinte e duas garotas em uma, e nenhuma delas sabe do que está correndo" - John Mayer, em "Paper Doll".


John Mayer e Taylor Swift namoraram durante aproximadamente um ano, entre 2009 e 2010. Na época, o músico tinha 32 anos e a cantora, 20. Além de ser um excelente guitarrista e compositor, John é conhecido por ter namorado muitas mulheres famosas, dentre as quais Jennifer Anniston, Katy Perry, Cameron Diaz e Jennifer Love Hewitt. E alguns términos desses relacionamentos não foram amigáveis, como no caso de Jessica Simpson e de Taylor Swift.

terça-feira, 5 de maio de 2020

A obra musical de Charles Manson, o famoso líder hippie responsável por 9 assassinatos nos EUA


Charles Manson foi mitificado por ter sido um dos maiores líderes de culto do movimento hippie e por convencer seus seguidores a matar sete pessoas no curso de dois dias em agosto de 1969. Uma dessas vítimas foi a atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski, então grávida de oito meses.
A história dos assassinatos e de Manson se tornou conhecida e foi trazida à tona recentemente pelo filme "Era Uma Vez em Hollywood" e pela série "Mindhunter". Os assassinatos tiveram inspiração, inclusive, no "Álbum Branco" dos Beatles - em especial na música "Helter Skelter" - Os seguidores de Manson acreditavam haver mensagens ocultas espalhadas pelas músicas, e grifaram os dizeres "Healter Skelter" na parede da casa de Sharon Tate, com sangue. Manson também tinha a tatuagem de uma suástica na testa. Ele foi condenado à prisão perpétua e morreu em cárcere, de ataque cardíaco, em 2017.
Mas pouco é divulgado o fato de que Charles Manson também era músico e teve grandes aspirações musicais entre entre 1967 e 1969. E mais: ele tinha músicas boas e foi gravado por vários artistas, dentre o quais Guns n' Roses e The Beach Boys. O álbum "Lie: The Love and Terror Cult" ("Mentira: o culto do amor e do terror") foi lançado em 1970 com composições inéditas do criminoso. Na época, ele já estava preso. Manson possui uma conta no Spotify, e várias de suas canções foram lançadas ao longo dos anos (em 2010, 2011, 2016 e 2017 foram publicados compilados de músicas dele). Na biografia de Manson escrita por Vincent Bugliosi, cujo título é "Helter Skelter", é apontado o  fracasso da tentativa de fazer sucesso em Hollywood como um dos motivos para a raiva do líder hippie.
Uma canção especial é a que abre o álbum dele: "Look At Your Game Girl" (gravada posteriormente pelo Guns n' Roses).