
Desde o início, Kurt era
artístico (desenhava muito bem) e desinibido, de estatura baixa e beleza
especial. Ainda novo havia sido diagnosticado com hiperatividade, motivo pelo qual
lhe administraram Ritalin. Já os colegas lembram dele como uma
pessoa quieta, gentil e talentosa. Após o abandono emocional dos pais,
entretanto, se transformou em um adolescente isolado de tudo e de todos,
estranho e introvertido. Revoltado com os pais e, mais tarde, com a vida
reacionária que levava.
Começou a usar drogas e a
cometer delitos. A juventude macabra do frontman do Nirvana ainda
inclui estupro: ele pensava em se matar, mas não sem antes experimentar o
prazer do sexo pela primeira vez. Em mais uma das incursões com seus amigos
para roubar bebida do porão da casa de uma menina retardada, Kurt preferiu
ficar após os outros partirem. Sentou no colo da menina e tocou seus seios. Ela
foi até o quarto e tirou a roupa. Kurt relata em seus diários que depois de um tempo
se sentiu tão enojado com o cheiro da vagina e do suor que não consumou o ato.
Depois desse dia ele se sentiu envergonhado por ter se aproveitado da menina e
inseguro com suas desconfianças sexuais. O pai da adolescente chegou a acusar
que a filha teria sido estuprada - entre outros colegas Kurt foi interrogado e
conta que se livrou por um motivo fatídico: a polícia pediu para a menina
apontar a foto do agressor no álbum da escola, mas ela não conseguiu
reconhecer, pois Kurt tinha faltado no dia em que as fotos de turma foram
tiradas.
O suicídio sempre foi carta presente na vida do astro do grunge. Aos doze anos, encontrou um colega enforcado na entrada da escola e o observou por vinte minutos até as autoridades chegarem. Declarava ter "genes de suicida", pois três de seus tios-avôs por parte de pai haviam se suicidado, assim como seu bisavô por parte de mãe - este se esfaqueou no estômago na frente da família (dentre eles a avó de Cobain), e morreu meses depois em um hospital psiquiátrico após reabrir as feridas com as próprias mãos.
O suicídio sempre foi carta presente na vida do astro do grunge. Aos doze anos, encontrou um colega enforcado na entrada da escola e o observou por vinte minutos até as autoridades chegarem. Declarava ter "genes de suicida", pois três de seus tios-avôs por parte de pai haviam se suicidado, assim como seu bisavô por parte de mãe - este se esfaqueou no estômago na frente da família (dentre eles a avó de Cobain), e morreu meses depois em um hospital psiquiátrico após reabrir as feridas com as próprias mãos.
Sabe-se lá quais traumas mais Kurt tirou dessa infância estranha. Não se sabe o quanto as experiências de sua infância influenciaram suas músicas e o fato de ele ter se tornado um compositor famoso - um dos melhores da história, certamente o símbolo de seu tempo e o líder não apenas da maior banda do movimento grunge, o Nirvana, mas também de sua geração. Mais interessante ainda: será que, se não tivesse passado por tais traumas, teria sequer se tornado algo próximo do que se tornou?
Em sua carta de suicídio
escreveu: "Better to burn out than to fade away (É melhor queimar de uma
vez do que ir se apagando)". Quase vinte e sete anos após sua morte - ele
dobraria de idade - a imagem dionisíaca, que consiste na beleza transgressora e
perturbada de Kurt Cobain, permanece imaculada.
Você me contou esta historia. Me impressionou. Será mesmo que teria sido o astro que foi sem esta história de vida pessoal? Vai saber.
ResponderEliminarmeodeos que vida mais surreal. nao conheco a obra dele mas fiquei muito impressionada com as condicoes da morte dele na ocasiao. vida louca e morte louca.
ResponderEliminarmuito completa sua pesquisa.